A Defesa Civil Estadual registrou 118 chamados para alagamento de casas, quedas de árvores e muros e inundações desde a tarde dessa segunda-feira (18), quando as fortes chuvas começaram a cair no Espírito Santo. Até o final da tarde desta terça-feira (19), há registro de 96 pessoas desalojadas e 28 desabrigadas na Grande Vitória, conforme boletim atualizado junto às Defesas Civis municipais. No interior do Estado não constam ocorrências com pessoas afetadas.
No final desta tarde houve o desabamento de duas residências e de um restaurante localizados próximo a Gruta da Onça, no Centro de Vitória. Cerca de 40 militares do Corpo de Bombeiros estão no local. As equipes contam com duas viaturas de busca e salvamento, duas viaturas de resgate e cães farejadores para o atendimento do desastre. A Guarda Municipal isolou a área e uma viatura do Samu-192 está à disposição para o caso de socorro hospitalar.
A previsão é de continuidade de chuva volumosa que pode persistir até a manhã desta quarta-feira (20), conforme dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). As áreas mais atingidas são o leste da Região Sul, na Central Serrana, na região da Pedra Azul e a Grande Vitória.
A Defesa Civil Estadual recebeu alertas do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) reportando risco de deslizamento e inundação na região da Grande Vitória, Alfredo Chaves e Anchieta. O alerta foi repassado para as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil para que cada área adote medidas preventivas.
De acordo com o Incaper, o esperado para este mês é de 125,4mm. Nas últimas 26 horas teve um acumulado de 222,4mm, o que representa 77% a mais do que o esperado para o mês de março em Vitória. Foram registradas rajadas de vento de quase 90km/h na Terceira Ponte, 52km/h no Aeroporto e 42km/h na Ufes. A temperatura caiu significativamente na Capital capixaba, e a mínima chegou aos 20°C na madrugada desta terça-feira (19).
Orientações
A Defesa Civil orienta a população das áreas de risco para algumas medidas que podem ajudar a minimizar os riscos de desastres. Ao verificar qualquer situação de movimento de terra, trincas no chão, inclinação de postes e árvores, saia do local imediatamente e procure abrigo em local seguro, pois pode haver risco de desabamento.
Qualquer indicação de rachadura, infiltrações e barulhos em casa requer atenção redobrada. Saia o mais rápido possível da residência. Proteger a sua vida e de seus familiares é mais importante do que qualquer bem material.
Em qualquer dessas situações, acione a Defesa Civil do seu município (http://www.defesacivil.es.gov.br/conteudo/telefones/default.aspx) ou ligue, imediatamente para o Corpo de Bombeiros Militar, no 193.
Recomendações importantes
– Nesses casos, o mais importante é proteger a sua vida e de seus familiares. Encaminhe-se imediatamente para um lugar seguro;
– Fique atento a movimentações de terra. Trincas no chão, inclinação de cercas, postes e árvores podem indicar o início de um deslizamento. Abandone imediatamente sua casa e procure um local seguro;
– Se houver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras nas paredes ou ouvir algum barulho estranho, abandone sua residência;
– Tenha sempre em mãos os telefones da Defesa Civil de seu município;
– Em caso de emergências, ligue para o Corpo de Bombeiros. O telefone é o 193;
– Evite as áreas alagadas. Terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, assim como fiação elétrica exposta, podem causar acidentes graves;
– Ao término da enchente, busque orientação da Defesa Civil sobre o retorno para sua residência. É necessário limpar os locais atingidos por água e lama;
– Se a sua residência foi destruída durante a enchente, não retorne a construir no mesmo lugar, porque cedo ou tarde ocorrerá um novo desastre.
Serviço:
Corpo de Bombeiros Militar – 193
Telefones da Defesa Civil:
http://www.defesacivil.es.gov.br/conteudo/telefones/default.aspx.
Defesa Civil Estadual: (27) 3137- 4441 ou 3137-4440