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Deputados cobram solução para crise na segurança pública

13 de fevereiro de 2017
in Destaques, Slides
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Os dias de terror que o Estado vem vivendo desde que o protesto das mulheres dos policiais militares teve início dominaram os discursos dos parlamentares durante a sessão ordinária desta segunda-feira (13) na Assembleia Legislativa (Ales). Os deputados estaduais pediram diálogo entre os manifestantes e o Governo, a saída do secretário de Segurança André Garcia e repudiaram as declarações de membros do Executivo sobre reunião realizada na Casa na última terça-feira (7) com membros de associações dos policiais e mulheres dos PMs.

Euclério Sampaio (PDT) disse que o Estado estava passando por dias de guerra civil e que o Governo estava “batendo cabeça” com a situação. “Ninguém estava fazendo nada e quando essa Casa fez algo o Governo falou que foi feita reunião às escondidas. Se essa Casa não serve para intermediar vai servir para quê?”, indagou.

O deputado Sergio Majeski (PSDB) cobrou uma retratação do Executivo pelas declarações dadas aos meios de comunicação sobre a reunião na Casa. “Como parlamentar eu exijo uma retratação do governador e do secretário de Segurança. Tinham 21 deputados presentes, todo mundo tentou um canal de negociação. Eles queriam uma solução sem inflar ninguém, se um deputado ou senadora se reuniu com as mulheres ou policiais, quem é o governador para falar algo?”, questionou.

Já Da Vitória (PDT), policial militar de carreira e que esteve presente na reunião, usou a tribuna para lembrar que vinha denunciando as insatisfações dos policiais. “Durante o ano passado eu denunciei aqui a falta de coletes à prova de balas, as inconcebíveis e lastimáveis condições de trabalho, a falta de promoção dos praças e fizemos o pedido para a obrigatoriedade do bacharelado em Direito para o Curso de Formação de Oficiais. Tudo foi oficiado e enviado ao Governo”, disse.

A respeito do encontro com os manifestantes, o pedetista falou que foi uma tentativa de abrir um canal de comunicação com as famílias e que ele acabou sendo acusado de incitar o movimento. “Contra o povo capixaba estão aqueles que estão contra a polícia”, destacou. O parlamentar ainda contou que esteve na segunda (6) com Colnago (governador em exercício) e que tentou contato com os secretários André Garcia (Segurança) e Zé Carlinhos (Casa Civil) e não foi atendido.

Outro assunto que o deputado tocou foi sobre uma mensagem que circulou no aplicativo WhatsApp colocando a culpa nele pelas movimentações dos familiares dos policiais. “É uma versão desqualificada e falsa. Foi disparada para mais de dois milhões de pessoas. Esse autor tem dinheiro. Eu fui à delegacia de crimes virtuais pedir a identificação dos autores”, afirmou.

Os deputados Freitas (PSB) e Padre Honório (PT) também se manifestaram sobre a crise na segurança pública. Eles pediram uma melhor divisão do efetivo das forças policiais nos municípios. “Precisamos da distribuição proporcional desses agentes em todo o Estado, pois proporcionalmente a violência no interior foi maior”, falou o primeiro. “Tentamos falar no final de semana como os secretários da Casa Civil, dos Direitos Humanos e de Segurança para pedir reforços para Nova Venécia e nossos telefonemas não foram atendidos”, reclamou o petista.

Bruno Lamas (PSB) concordou com os colegas e ainda informou que havia ocorrido arrastão na orla de Jacaraípe e em um shopping da Serra nesta terça. “Tenho notificado o pouco efetivo no município. O secretário (de Segurança) não tem mais condição de ficar na pasta. A Serra deve ser responsável por pelo menos metade dos homicídios, precisamos de reforços. Não adianta ter tanque de guerra na Avenida Civit e deixar desguarnecidos os bairros”, ponderou.

A saída do secretário de Segurança André Garcia também foi pedida por José Esmeraldo (PMDB). “Acredito que o secretário esgotou o tempo dele. André hoje atrapalha o Governo. O policiamento não pode nem ouvir falar o nome dele, tem que colocar alguém que tenha condições de dialogar com eles. Teve tiroteio em São Pedro, colocaram fogo em ônibus em Vila Velha, o Bruno falou da Serra. Os municípios do Caparaó também não tem polícia. Tem bandido para tudo quanto é lado”, disparou.

Os deputados Almir Vieira (PRP), Doutor Hércules (PMDB) e Eliana Dadalto (PTC) aproveitaram o momento para elogiar a atuação das guardas municipais no combate à criminalidade. Já Esmael de Almeida (PMDB) parabenizou a caminhada pela paz ocorrida neste domingo (12) na Praia de Camburi. Outros parlamentares como Enivaldo dos Anjos (PSD) e Janete de Sá (PMN) também teceram comentários sobre cenário do Estado.

Quem também fez um pronunciamento foi o deputado Marcelo Santos (PMDB). Ele lamentou as mortes ocorridas, os prejuízos aos comerciantes e disse que o momento era de diálogo. “Em todas as regiões do Espírito Santo pagamos uma conta altíssima. Respeito a instituição polícia militar e acredito que eles e os servidores merecem aumento, mas esse é o momento?”, perguntou.

O peemedebista recordou que o governo federal havia feito uma matéria limitando gastos públicos por 20 anos. “Eu lembro de um governo aqui que deu reajuste e quebrou o Estado….Essa guerra começou no dia 4 de fevereiro e não terminou. Precisamos encontrar um caminho”, concluiu.

Citando a sua experiência como líder sindical, a deputada Janete de Sá (PMN) afirmou que o movimento de paralisação da Polícia Militar (PM) careceu de uma liderança para alcançar seus objetivos. “Movimento tem que ter líder e o líder tem que apontar o caminho”, pontuou. Segundo a parlamentar, ausência dessa figura comprometeu a greve.

Ao final da sessão, Padre Honório disse que recebeu um telefonema do secretário de Direitos Humanos Júlio Pompeu afirmando que os municípios do interior iriam receber reforços dos efetivos das forças de segurança.

Confira mais discursos

Sergio Majeski (PSDB) – O tucano pediu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a concessão de incentivos fiscais no Espírito Santo nos últimos 15 anos. Embora reconheça a ferramenta na atração de investimentos, ressaltou que é necessário haver publicidade sobre isso, como quais são as empresas contempladas, quanto recebem e por que recebem, lembrando tratar-se de recursos públicos.

Doutor Hércules (PMDB) – O parlamentar pediu socorro literalmente ao secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira frente à dificuldade financeira que a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim enfrenta. Conforme adiantou, a maternidade do hospital, referência para a região Sul, fechará as portas no dia 28 de fevereiro. “Peço socorro ao secretário”, a quem se referiu como homem sério e atencioso.

Enivaldo dos Anjos (PSD) – O deputado fez uma longa explanação sobre a construção da Constituição Federal de 1988 e de como ela é dotada de dispositivos que protegem o interesse pessoal.  “A Constituição Federal entupiu o poder público de direitos e vantagens, e deu no que deu, o Brasil faliu, o gasto público é superior à arrecadação”. Nesse contexto, lembrou da importância da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Dos Anjos exaltou o esforço do Estado, pois, mesmo em cenário de crise, faz o dever de casa e tenta gastar só o que arrecada. “O Espírito Santo aplicou a Lei de Responsabilidade Fiscal para sobreviver”, analisou. Além disso, defendeu as medidas do governo, afirmando que o chefe do Executivo, Paulo Hartung, faz a política correta. “Só se dá aumento quando se pode pagar”, disse. “A conta não é do governador, é da população”, completou.

Gleyson Tete com informações de Marcos Bonn/Web Ales

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