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Deslocamentos do interior em busca de médico continuam a colocar os pacientes em risco

16 de setembro de 2011
in Destaques
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O transporte de pacientes do interior do Estado em busca de consultas e exames na região metropolitana persiste, como foi comprovado nessa quinta-feira (16) no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam). O que se via no estacionamento do hospital era uma grande quantidade de veículos de todas as regiões do Estado e pacientes que aguardavam no local, seja dentro das vans, ônibus e carros de passeio das prefeituras, seja no gramado molhado por conta da chuva que caiu naquela manhã.

As especialidades procuradas pelos pacientes do interior são as mais diversas. Desde uma simples consulta com pediatra até quimioterapia, a gama de tratamentos procurados é extensa e os hospitais e clínicas que absorvem os pacientes estão espalhadas por toda a Grande Vitória. Nessa quinta estavam estacionados no estacionamento do Hucam veículos dos municípios de Pinheiros, Rio Bananal e Linhares, no norte do Estado; Governador Lindenberg e Marilândia, no noroeste; Itarana e Domingos Martins, na região serrana.

No caso de Pinheiros, no extremo norte capixaba, um ônibus lotado de pacientes sai do município todos os dias e enfrenta cinco horas de viagem para distribuir pacientes entre instituições como Hucam, Hospital São Lucas, Centro Regional de Especialidades (CRE) Metropolitano, CRE de Vila Velha, Santa Casa de Misericórdia, Clínica dos Acidentados, Hospital dos Ferroviários e alguns hospitais particulares.

A partir da distribuição dos pacientes, o que se sucede são horas de espera, já que os veículos só retornam para as cidades de origem depois que o último paciente é atendido. O deslocamento dos pacientes é um risco. Somente nesta semana dois acidentes envolvendo o transporte de pacientes vitimaram cinco pessoas. O primeiro deles ocorreu na manhã de segunda-feira (12), em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado quando, um carro do Grupo de Apoio aos Portadores de Aids Solidário pela Vida (Gaasv) bateu em um caminhão na BR-101 e quatro pessoas morreram.

Já no norte do Estado, um veículo particular que transportava quatro pessoas de Pinheiros para tratamento de catarata em Vitória colidiu com um caminhão que transportava manilhas em São Mateus, no norte do Estado, e seguia, também pela BR-101, para a Bahia. Neste acidente uma pessoa morreu e as outras três ficaram feridas.

Espera

No estacionamento do Hucam, lotado de veículos do interior do Estado, os pacientes ficam abrigados dentro dos carros ou nos gramados que circundam o local. Em um destes gramados, junto com o marido e a filha, que não tem mais de oito meses, estava Adinéia, natural de Rio Bananal, no norte do Estado.

 Ela contou que “graças a Deus é a última consulta que faz no Hucam”, já que seu tratamento havia acabado e não seria necessário fazer o deslocamento, com toda a família, para Vitória. Naquele dia, nem ela nem o marido foram trabalhar e a pequena Letícia teve de acompanhá-los por não ter ninguém que pudesse cuidar dela na cidade do norte do Estado. Por vota do meio dia de quinta-feira, Adineia já havia sido consultada, mas teria de esperar a outra paciente que chegou com ela do interior passar pelos médicos, às 14 horas, para então retornar a Rio Bananal.

Assim como Adinéia, outros pacientes naturais do interior precisam recorrer a hospitais da Grande Vitória para procedimentos considerados simples, como consultas com pediatras e dermatologistas, mas por mais simples que sejam as especialidades, elas não são oferecidas nas localidades de origem.

Solução

Para que o deslocamento em massa de pacientes para a Grande Vitória não seja necessário é preciso descentralizar o atendimento de especialidades para municípios polo do Estado. A proposta de descentralização foi defendida pelo secretário de Estado de Saúde, Tadeu Marino, na prestação de contas realizada no dia 25 de agosto deste ano, na Assembleia Legislativa.

Ele defendeu com ênfase a modificação do Plano Diretor de Regionalização (PDR), que vai dividir o Estado em quatro macrorregiões com o objetivo de descentralizar a saúde, para que os moradores do interior do Estado não precisem recorrer aos hospitais da Grande Vitória em busca de atendimento de alta e média complexidades. O foco do atual secretário na saúde pública contrasta com o do anterior, Anselmo Tozi, que privilegiava o contato com cooperativas médicas particulares, e pode significar o avanço na saúde abrangente para a população do interior do Estado.

 

Fonte: www.seculodiario.com.br

Lívia Francez
Foto capa: Gustavo Louzada

Tags: Deslocamentos do interior em busca de médico continuam a colocar os pacientes em risco

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