BRASÍLIA – O encontro nacional de novos prefeitos reunirá, em Brasília, mais de 20 mil pessoas (incluindo secretários e assessores) em busca de recursos federais.
O encontro será no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, de hoje a quarta-feira.
O Palácio do Planalto se preparou para anunciar um pacote de bondades no evento. Só em verbas para a prevenção de catástrofes naturais, segundo o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, serão R$ 20 bilhões.
O governo tira com uma mão e dá com a outra: toda a política de desoneração tributária é feita com impostos compartilhados com estados e municípios.
O Tesouro está cobrando as dívidas das prefeituras, principalmente com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sem dó nem piedade. É uma bomba de efeito retardado armada pelos prefeitos que estão saindo.
De acordo com presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, 387 cidades não receberam um centavo dos R$ 3,8 bilhões da primeira parcela do ano do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que seria creditada no último dia 10.
O fundo é formado com recursos do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para pagar as dívidas, também foram retidas verbas relativas ao Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb).
Com informações do Correio Braziliense.