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Ex-Policial Acusado de matar a colunista Maria Nilce é condenado em júri a 19 anos

15 de julho de 2012
in Estado
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>>> A defesa decidiu recorrer e Cezar Narcizo aguarda em liberdade pela próxima decisão da Justiça.

O ex-policial Cezar Narcizo, acusado de ser um dos executores da colunista social Maria Nilce Magalhães, foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio em julgamento realizado no início dessa semana (dia 10). Por quatro votos a três, o júri decidiu pela condenação. O juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcelo Soares Cunha, leu a sentença e indicou ainda três qualificadores para o crime. São eles: promessa de pagamento, motivo fútil e surpresa (quando a vítima não tem condições de se defender).

Após a condenação o ex-policial foi liberado e vai aguardar a decisão final em liberdade; seu advogado, Jorge Florentino, recorreu ainda no julgamento por acreditar que houve nulidade pós-sentença. De acordo com a defesa, a resolução do novo Código Penal, de 2008, não foi cumprida. “Mesmo assim o juiz resolveu mandar o caso para o júri. Por isso recorri”, diz o advogado Florentino.

Filho de Maria Nilce, o escritor e produtor cultural de 46 anos, Juca Magalhães, disse que a condenação foi justa. “Foi uma pena exemplar, ao longo do julgamento tudo correu bem. A promotoria foi feliz na exposição da peça e o resultado foi ótimo. Ele foi liberado, mas logo será condenado em definitivo, isso é normal”, disse.

Juca Magalhães, apesar de comemorar a condenação, lamenta o fato de o réu ter tantos direitos a gozar. “Nesses anos todos, minha mãe não recebeu nada, já os acusados sempre contam com recursos”. O filho de Maria Nilce espera ainda pelo julgamento do policial civil aposentado Romualdo Eustáquio da Luz Faria, o Japonês, também acusado de ser executor do crime.

Os advogados de Japonês alegaram que o exame da perícia de insanidade mental não foi concluído a tempo de ser anexado aos autos do processo. O novo júri foi marcado para o dia 6 de novembro.

Entenda o Caso:

Maria Nilce Magalhães foi assassinada aos 48 anos, em 5 de julho de 1989, pela organização que ficou conhecida no Espírito Santo como “Sindicato do Crime”. Ela chegav a uma academia, na Rua Aleixo Neto, na Praia do Canto, em Vitória, por volta das 7 da manhã, na companhia da sua filha.

Críticas e ameaça de anunciar envolvidos com tráfico de drogas, feitas na coluna social que escrevia para o Jornal da Cidade, seriam as causas do assassinato. A Polícia Federal apontou como mandante o empresário José Alayr Andreatta, que já foi condenado pelo júri e está foragido da Justiça. Ele teria contratado Japonês, que, por sua vez, teria subcontratado os pistoleiros José Sasso e Cezar Narcizo.

José Sasso, que morreu envenenado na prisão, era acusado também de ser um dos assassinos do então prefeito de São Gabriel da Palha, Anastácio Cassaro. Outro acusado no caso Maria Nilce foi o piloto Marcos Egydio Costa, que deu fuga em seu avião aos pistoleiros. Ele iria também a julgamento junto com Japonês e Narcizo, mas foi assassinado no dia 27 de janeiro deste ano, em Jacaraípe, na Serra, dentro de seu estabelecimento comercial.

 

Tags: caso marial nilcecezar narcizojosé sasso

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