Uma família de Cariacica conseguiu internar um bebê de 4 meses na UTI Infantil de um hospital particular, somente após a intervenção da Justiça. João Lucas caiu da cama enquanto a mãe trocava sua fralda nesta segunda-feira (27) e teve traumatismo craniano. A partir de então a família começou uma verdadeira maratona em busca de uma internação para o menino.
Segundo Amanda, prima de João Lucas, após o acidente, o bebê foi levado imeditamente ao hospital Meridional, em Cariacica, onde ficou por 12h em estado de observação.
Após este período o hospital disse que iria liberar João Lucas pois não havia vaga na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do hospital. A família entrou em desespero com a negativa do Meridional, pois o bebê que possui o plano SMS Saúde, não poderia ser transferido à outro hospital devido o seu estado complicado.
A família procurou a polícia e uma juíza conhecida, que conseguiu contactar um outro juiz que expediu nesta terça-feira (28) uma liminar, obrigando o hospital a não negar atendimento a criança. A prima conta que João Lucas foi internado na Utin nesta manhã.
Resposta do Hospital
Por meio de nota a assessoria do hospital Meridional se manifestou sobre o caso. Leia abaixo na íntegra.
A direção do Hospital Meridional esclarece que o paciente João Lucas Pires de Moraes Alves deu entrada no Pronto Socorro da instituição na tarde de ontem (27), sendo prontamente atendido pela equipe médica, que recomendou internação na UTI Neo Natal.
Ao solicitar autorização do plano de saúde (empresa SM Saúde) para internar o paciente, o Hospital Meridional foi informado pela operadora que João Lucas Pires de Moraes Alves não tinha cobertura para internação, pois ainda estava em período de carência.
Funcionários do Meridional intercederam pela situação junto à operadora, que determinou atendimento do paciente em rede própria do plano de saúde: o Hospital Santa Mônica, em Vila Velha, para onde João Lucas foi transferido, não permanecendo 20 horas à espera da vaga, como alegam os familiares.
A família optou, mesmo assim, por acionar a Justiça que constatou, presencialmente, impossibilidade de internação acatando decisão da operadora de transferir o João Lucas para o Hospital Santa Mônica. Os familiares questionaram, ainda, o valor particular de um leito para internação. Eles foram informados, e não cobrados pela vaga, como também alegam.
Fonte A gazeta