Um relatório da promotoria inocentou o coronel Júlio César das acusações de abuso de poder e cobrou explicações sobre o vazamento das gravações do CIODES divulgadas pela imprensa capixaba em setembro deste ano.
Nas escutas telefônicas, o coronel teria tentado impedir que um advogado amigo dele fosse repreendido em uma abordagem policial. Na época, o policial fez duras acusações e chegou a falar em crime organizado dentro da PM. Logo depois foi afastado do cargo.
Depois de dois meses de silêncio, o coronel falou sobre o processo com exclusividade “Eu temo pela minha vida. Não é um temor desprovido de preocupações, mas algo que também me faz ser valente. O CIODES teria que identificar quem vazou essa informação em minutos. Já se passaram 90 dias e nós não sabemos”, acrescentou.
Existe outro relatório com parecer diferente. Por isso, a decisão final sobe a denúncia deve ficar para janeiro do próximo ano, quando o colegiado de procuradores de Justiça vai se reunir para avaliar o caso. Quanto às denúncias, a Polícia Militar disse que ainda não foi comunicada do teor das acusações e aguarda a conclusão do Ministério Público para tomar as providências necessárias.
Fonte: Rede Vitória