A chuva forte que caiu na Grande Vitória na noite desta quinta-feira (18) causou destruição. Bairros como Darly Santos, Boa Vista, Itapoã e Jardim Marilândia estão com várias ruas alagadas. Há registro de árvores caídas na Avenida Hugo Musso, na Praia da Costa. A chuva veio acompanhada de ventos forte e piques de energia. Alguns bairros de Vila Velha ficaram sem energia elétrica.
Segundo o secretário de transportes de Vila Velha, Bruno Lorenzutti, oito viaturas e mais de 30 agentes da Guarda Municipal de Trânsito estão trabalhando para orientar os motoristas.
Sobre a queda de árvores, Lorenzutti confirmou três ocorrências nas ruas João Pessoa de Matos e Maranhão, no Centro da cidade. Quanto à queda de energia, registrada em várias localidades, Lorenzutti salientou que a EDP-Escelsa já foi contactada para solucionar o problema. Quem tiver problemas com queda de árvores ou outra limitação imposta pela chuva, pode ligar para a ouvidoria do município, no telefone 0800-283-9059.
A Terceira Ponte teve que ser temporariamente fechada para o tráfego de veículos no início do temporal devido aos fortes ventos que alcançaram 115 km/h, segundo a medição realizada pela Rodosol. O tráfego de veículos já segue normalizado.
Na Curva do Saldanha, uma árvore caiu e interditou as duas pistas da avenida Vitória. No Shopping Vitória, duas luminárias estouraram e a água da chuva caiu dentro do centro comercial, segundo relatos de internautas que entraram em contato.
Na Feira do Verde, na Praça do Papa, a ventania balançou e destruiu parte da estrutura, principalmente na praça de alimentação do evento.
Um raio teria atingido a região onde fica localizado o Hospital Infantil de Vitória e os geradores pararam de funcionar durante a chuva. Os equipamentos hospitalares funcionaram por meio de bateria. O Hospital informou que a energia já foi restabelecida por volta das 22h16.
Queda de guindastesA tempestade que atingiu o Estado nesta no fim da tarde trouxe ventos com velocidade acima de 100 quilômetros por hora e muito prejuízo para a Vale. Dois descarregadores de navio, tipo guindastes, caíram no Píer de Carvão da companhia à noite, sendo um no mar e outro em terra.
Os equipamentos retiram carvão do navio para uma esteira que fica em terra. Nessa hora não havia navio atracado no porto. Só para se ter ideia, uma situação normal de velocidade do vento é de 20 a 35 quilômetros. Como precaução, a Vale paralisa as operações se o vento atingir 60 quilômetros por hora.
Fontes da empresa explicam que quando começou a ventania, os funcionários desceram dos guindastes e tentaram amarrar os equipamentos. Mas o vento ficou ainda mais forte e eles correram para dentro das salas.
De lá puderam ver um guindaste despencando para o mar e outro para a terra. Em outra área da Vale, no Píer de Grãos, também mais prejuízos. Um outro equipamento que descarrega grãos também ficou avariado.
A estimativa é que cada guindaste custe aproximadamente R$ 7 milhões.
A assessoria de imprensa da Vale informou que devido aos fortes ventos registrados na Grande Vitoria na noite de ontem dois descarregadores de navio cederam no Porto de Praia Mole. A empresa informa que não houve vitimas.
Gazetaonline